Meu olhar passeia pela paisagem. Tento captar a essência da imensidão, as cores, os cheiros, os movimentos, toda a beleza composta. Um belo e gigantesco mundo vivo que pulsa, respira e se manifesta intensamente.
Meu espírito vôa pelas serras distantes que avisto. Plana suave de asas abertas como uma águia pintada. Desliza pelos caminhos do vento beijando a orla do céu dourado de fim de tarde. O vento brinca nas asas abertas do meu pensamento elevando-o e fazendo-o rodopiarem dentro de mim. O vento canta ao passar pelas cordas do meu coração. Existe uma lenda local associada a esse lugar. Um escravo denominado Inácio se apaixona pela filha de um homem poderoso que manda o perseguir e o encurralam no topo do morro. Diz a lenda que ele salta com a sombrinha da sua amada e consegue fugir pelos vales e desaparece.
A noite vai chegando vagarosamente e avisto na serra ao longe o brilho azul fulgurante da estrela d’álva. Minha estrela preferida, minha estrela da sorte. Uma sutil transição de cenário que encanta. Sobre o perfil das serras bem delineadas vem subindo uma lua amarela cheia gigantesca como um globo iluminado e majestoso. O vento fica mais frio e atrás de mim uma bela orquídea solitária dança ao sabor da fria brisa notorna em cima do morro. Não sinto vontade de sair dali. É apaixonante!
Pego a minha flauta Golden Eagle e começo a tocar suavemente. Tento expressar em notas todo esse momento mágico e ao mesmo tempo tornase ainda mais mágico a experiência de tocar flauta ali. Sinto-me como me comunicando com a essência da beleza desse lugar e uma sintonia com vibrações leves, belas, intensas e sutis que circulam por todo canto e dentro de mim. Sinto uma interação misteriosa, enquanto toco e o ar que entra pela flauta, sai em forma de sons e parece acalmar tudo em volta.
Não consigo parar de tocar e recordar toda a experiência daquela tarde. Quero colocar todo o vento, as serras, os canyons, os vales, todo o céu azul, dourado, as nuvens de ouro, o sol e a lua prateada dentro da minha flauta e soprar em notas que exprimam tudo isso e deixar o vento levar para terras além como segredos que passaram por aqui, por dentro de mim, de todos que aqui estiveram. Sinto então a transcendência emanar e deixo o silêncio ocupar o seu lugar na noite, enquanto a lua sobre majestosa, pratea a chapada que agora assume um aspecto encantador e misterioso. Estou imerso na essência desse raro lugar!
Meu espírito vôa pelas serras distantes que avisto. Plana suave de asas abertas como uma águia pintada. Desliza pelos caminhos do vento beijando a orla do céu dourado de fim de tarde. O vento brinca nas asas abertas do meu pensamento elevando-o e fazendo-o rodopiarem dentro de mim. O vento canta ao passar pelas cordas do meu coração. Existe uma lenda local associada a esse lugar. Um escravo denominado Inácio se apaixona pela filha de um homem poderoso que manda o perseguir e o encurralam no topo do morro. Diz a lenda que ele salta com a sombrinha da sua amada e consegue fugir pelos vales e desaparece.
A noite vai chegando vagarosamente e avisto na serra ao longe o brilho azul fulgurante da estrela d’álva. Minha estrela preferida, minha estrela da sorte. Uma sutil transição de cenário que encanta. Sobre o perfil das serras bem delineadas vem subindo uma lua amarela cheia gigantesca como um globo iluminado e majestoso. O vento fica mais frio e atrás de mim uma bela orquídea solitária dança ao sabor da fria brisa notorna em cima do morro. Não sinto vontade de sair dali. É apaixonante!
Pego a minha flauta Golden Eagle e começo a tocar suavemente. Tento expressar em notas todo esse momento mágico e ao mesmo tempo tornase ainda mais mágico a experiência de tocar flauta ali. Sinto-me como me comunicando com a essência da beleza desse lugar e uma sintonia com vibrações leves, belas, intensas e sutis que circulam por todo canto e dentro de mim. Sinto uma interação misteriosa, enquanto toco e o ar que entra pela flauta, sai em forma de sons e parece acalmar tudo em volta.
Não consigo parar de tocar e recordar toda a experiência daquela tarde. Quero colocar todo o vento, as serras, os canyons, os vales, todo o céu azul, dourado, as nuvens de ouro, o sol e a lua prateada dentro da minha flauta e soprar em notas que exprimam tudo isso e deixar o vento levar para terras além como segredos que passaram por aqui, por dentro de mim, de todos que aqui estiveram. Sinto então a transcendência emanar e deixo o silêncio ocupar o seu lugar na noite, enquanto a lua sobre majestosa, pratea a chapada que agora assume um aspecto encantador e misterioso. Estou imerso na essência desse raro lugar!
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