quarta-feira

A CANÇÃO DA FLAUTA NATIVA - Um Poema


Eu não culpo os passarinhos por voarem assim tão perto; não culpo o pequeno riacho por rastejar para escutar; e nem culpo os suaves raios de sol, que vibram no céu, e caem em chuviscos de luz dourada sobre as folhas tão verdes e brilhantes na grama macia.
Vêm em resposta a uma voz: ao chamado de um irmão.
A canção que meu pai toca na flauta, é a mais bela de todas; traz a brisa do verão de volta, assim como busca o caminhar para as terras iluminadas de sol tão distantes.
A canção da flauta nos fala um pouco das folhas que dançam nas árvores; e meu coração começa a cantar, uma doce melodia.
Mesmo em meus sonhos, à noite, ainda ouço o chamado da canção da flauta. Tão doce, serena, suave, e tão clara.
Traz as vozes da floresta próxima, e canta como essas (belas) vozes cantam.

Grace Purdie Moon; Karl Moon (photograph). “The Indian Flute-Song”, St. Nicholas , Volume 44, Part 2, published by The Century Co., New York, June 1917, page 688. published in http://www.archive.org/stream/stnicholasv44part2dodgrich/stnicholasv44part2dodgrich_djvu.txt
Traduzido por Wanbli Gleshka

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