Aos poucos vou tecendo com sons de flauta, acordes de violão, trechos de silêncio e palavras cantadas uma canção que tenta traduzir um pouco desse momento. Nasce assim a canção Chapada Iluminada:
Voar, sentir a Paz no Coração da Terra
e no alto da montanha as canções que o vento traz, de longe
Daqui de cima do planeta olhar o mundo respirar
e o sol que se vai por trás das serras
Voar pela Chapada
Chapada cristalina
Chapada Iluminada
Chapada Diamantina
Chapada Enluarada
Viajar no entardecer
de cima da chapada diamantina tudo é vida e magia
Revirando o Sal da Terra
e o coração da serra acende a chama, um sol que tudo ilumina
Voar pela Chapada
Chapada cristalina
Chapada Iluminada
Chapada Diamantina
Chapada Enluarada
Ficou interesante, uma balada em lá menor, dedilhada no violão com cordas de aço e um solo de flauta nativa. Gostosa de cantar e de tocar. Agora essa canção é a minha ponte para resgatar o encanto daqueles momentos em cima do morro do Pai Inácio experimentando toda a grandiosidade da beleza natural da Chapada Diamantina. Foi sem dúvida uma ótima experiência que guardo nessa canção: Chapada Iluminada.
Os antigos Sioux gostavam de contemplar as belezas da natureza. Quando vinham das caçadas, viagens ou durantes as migrações, diz-se que eles constantemente paravam para contemplar o por do sol, o luar e todos os fenômenos e momentos em que a natureza expressava a sua beleza. Eram apreciadores da beleza.
O homem nativo americano convivia com paisagens belíssimas ainda intocáveis e valorizavam esses lugares. A Terra era sagrada para eles sob vários aspectos. Por proporcionar ao povo o alimento, por ser o local aonde pisavam e de onde elevavam suas orações até Wakan Tanka – O Grande Mistério, como denominavam e entidade que representava o Criador e a energia da criação.
A Terra era a Mãe da criação, o Céu era o Pai, o Sol o Avô, a Lua a Avó e as estrelas eram todas parentes do povo Lakota, como se autodenominavam. Em suas orações e danças e canções homenageavam a natureza e todos os seres que a compunham: os que nadam, os que rastejam, os alados, o povo em pé – as árvores e os duas pernas- o homem.
Essa relação ia bem mais além pois os nativos entendiam que tudo acontecia em ciclos, em movimento e tudo estaria interligado com tudo, de acordo com o que observavam diáriamente. Por isso os ambientes naturais, os animais, as plantas, os ventos e as mudanças ambientais ram tão importantes para esse povo. Eram povos qie viviam naturalmente ecológicos, espontaneamente sustentáveis, solidários, adeptos da beleza, da harmonia e da qualidade de vida para todos.
Acredito que temos muito o que aprender com as tradições dos povos nativos norte americanos e também com os povos nativos daqui do Sul da Ámérica que adotavam a beleza estética como aspeto importante da vida, dai a importância que davam aos adornos, enfeites e adereços. Tudo tinha e ainda tem uma simbologia muito rica e significativa para eles.
Essa experiência inicial na Chapada Diamantina iluminou meu espírito e acendeu uma luz dentro de mim para que eu possa continuar buscando as expressões da beleza natural nas fontes inesgotáveis de vida
Os antigos Sioux gostavam de contemplar as belezas da natureza. Quando vinham das caçadas, viagens ou durantes as migrações, diz-se que eles constantemente paravam para contemplar o por do sol, o luar e todos os fenômenos e momentos em que a natureza expressava a sua beleza. Eram apreciadores da beleza.
O homem nativo americano convivia com paisagens belíssimas ainda intocáveis e valorizavam esses lugares. A Terra era sagrada para eles sob vários aspectos. Por proporcionar ao povo o alimento, por ser o local aonde pisavam e de onde elevavam suas orações até Wakan Tanka – O Grande Mistério, como denominavam e entidade que representava o Criador e a energia da criação.
A Terra era a Mãe da criação, o Céu era o Pai, o Sol o Avô, a Lua a Avó e as estrelas eram todas parentes do povo Lakota, como se autodenominavam. Em suas orações e danças e canções homenageavam a natureza e todos os seres que a compunham: os que nadam, os que rastejam, os alados, o povo em pé – as árvores e os duas pernas- o homem.
Essa relação ia bem mais além pois os nativos entendiam que tudo acontecia em ciclos, em movimento e tudo estaria interligado com tudo, de acordo com o que observavam diáriamente. Por isso os ambientes naturais, os animais, as plantas, os ventos e as mudanças ambientais ram tão importantes para esse povo. Eram povos qie viviam naturalmente ecológicos, espontaneamente sustentáveis, solidários, adeptos da beleza, da harmonia e da qualidade de vida para todos.
Acredito que temos muito o que aprender com as tradições dos povos nativos norte americanos e também com os povos nativos daqui do Sul da Ámérica que adotavam a beleza estética como aspeto importante da vida, dai a importância que davam aos adornos, enfeites e adereços. Tudo tinha e ainda tem uma simbologia muito rica e significativa para eles.
Essa experiência inicial na Chapada Diamantina iluminou meu espírito e acendeu uma luz dentro de mim para que eu possa continuar buscando as expressões da beleza natural nas fontes inesgotáveis de vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário